O que precisamos fazer para começar uma nova escola?

O que precisamos fazer para começar uma nova escola?

A Escola Primária de Wilburton é uma escola de ponta que está sendo construída desde o início, seguindo a orientação do Microsoft Education Transformation Framework, e é um esforço colaborativo entre o Distrito Escolar de Bellevue (BSD) e a Microsoft.

Siga o pro­gres­so de Wilbur­ton, pois isso acon­tece, do pon­to de par­ti­da para se tornar uma ver­dadeira comu­nidade de apren­diza­do do sécu­lo XXI quan­do abre suas por­tas em setem­bro de 2018.

Quan­do a Esco­la Primária de Wilbur­ton abrir no próx­i­mo out­ono, seus mais de 400 alunos irão exper­i­men­tar um cam­pus de últi­ma ger­ação e um cur­rícu­lo ino­vador pro­je­ta­do para aju­da-los a pros­per­ar. Enquan­to vejo o pré­dio tomar for­ma ape­nas a poucos quilômet­ros do nos­so cam­pus da Microsoft, quase vejo ess­es alunos atrav­es­sarem as por­tas da frente pela primeira vez. Mas o dire­tor Beth Hamil­ton sabe que nada dis­so impor­tará sem a equipe cer­ta no lugar.

Assim, como os fun­da­men­tos são colo­ca­dos, e o espaço físi­co começa a tomar for­ma, queríamos olhar mais de per­to quan­do Hamil­ton voltou a atenção para a con­tratação. Con­stru­ir um edifí­cio é rel­a­ti­va­mente dire­to, mas con­stru­ir uma equipe de edu­cadores com­pro­meti­dos, com­par­til­han­do uma men­tal­i­dade comum e filosofia de ensi­no, é algo com­ple­ta­mente difer­ente. É um desafio que eu vi jog­ar de vez em quan­do. Mes­mo com um ciclo de con­tratação que foi movi­do de março a dezem­bro. É um grande tra­bal­ho.

Hamil­ton sabia que a mis­são úni­ca de Wilbur­ton atrairia can­didatos de den­tro e de fora de seu dis­tri­to, mas como pode­ria encon­trar os can­didatos cer­tos? A comu­nidade seria a chave. Aprovei­tan­do o Skype, Hamil­ton começou a realizar webi­na­rs para pro­fes­sores do Dis­tri­to Esco­lar de Belle­vue. As sessões de uma hora der­am-lhe a platafor­ma ide­al para ani­mar os pro­fes­sores sobre a esco­la e avaliar seu inter­esse nes­ta opor­tu­nidade úni­ca.

O que eu gostei dos webi­na­rs é que eles real­mente me der­am uma maneira autên­ti­ca de com­par­til­har a visão e a mis­são da esco­la usan­do min­ha voz” disse Hamil­ton. “Uma das maiores peças foi com0artilhar o com­pro­mis­so que eu quero que todos ten­ham, meu com­pro­mis­so com o desen­volvi­men­to profis­sion­al e meu foco na colab­o­ração e apren­den­do jun­tos”.

Tão impor­tante, ela pode­ria respon­der per­gun­tas em tem­po real através do bate-papo, aju­dan­do ess­es poten­ci­ai edu­cadores de Wilbur­ton a obter uma imagem mais rica do que Hamil­ton imag­i­na para a esco­la.

Encon­trar os pro­fes­sores que estão inter­es­sa­dos em aju­dar a cri­ar a comu­nidade de Wilbur­ton é ape­nas o primeiro pas­so, é claro. Encon­trar os pro­fes­sores cer­tos é o que real­mente impor­ta para Hamil­ton.

Fazendo as perguntas certas

Hamil­ton olha para os Patrões ISTE para Edu­cadores como um guia para habil­i­dades que seus pro­fes­sores pre­cisam ter suces­so em Wilbur­ton, obser­van­do que estas são habil­i­dades inatas. Os padrões ISTE tam­bém a aju­dam quan­do ela está entre­vi­s­tan­do can­didatos.

O CEO da ISTE, Richard Culat­ta, con­cor­da. “A tec­nolo­gia por si só não tem sen­ti­do”, diz Culat­ta. “Mas nas mãos de pro­fes­sores que dão aos alunos autono­mia e suporte, a tec­nolo­gia se tor­na uma poderosa fer­ra­men­ta para cri­ar, colab­o­rar e resolver prob­le­mas. A tec­nolo­gia tem o poten­cial de colo­car estu­dantes no baco do motorista de sua apren­diza­gem. Isso requer uma men­tal­i­dade de começar com os obje­tivos de apren­diza­gem e depois per­gun­tar como a tec­nolo­gia pode aju­dar a atin­gir ess­es obje­tivos. Esta é a base para os Padrões do ISTE para Edu­cadores. Esta­mos orgul­hosos de apoiar Wilbur­ton e out­ras esco­las ino­vado­ras em todo mun­do que enten­dem o poder de usar tec­nolo­gia em apoio a apren­diza­gem trans­for­ma­cional”.

Encon­trar edu­cadores que demon­strem apren­diza­gem con­tínua e lid­er­ança, incen­ti­var a cidada­nia dig­i­tal pos­i­ti­va e quem pode colab­o­rar, pro­je­tar ativi­dades ori­en­tadas para o aluno, facil­i­tar o apren­diza­do com a tec­nolo­gia e efe­ti­va­mente usar dados para atin­gir os obje­tivos de apren­diza­gem, sig­nifi­ca faz­er as per­gun­tas cer­tas.

Para Hamil­ton, isso sig­nifi­ca chegar a paixão de um edu­cador pelo ensi­no, coimo eles inspi­ram apren­den­do com os out­ros (adul­tos e estu­dantes), como eles facili­tam uso de fer­ra­men­tas tec­nológ­i­cas na sala de aula para ampli­ar a apren­diza­gem para todos os alunos, enten­derem sua própria apren­diza­gem e obje­tivos profis­sion­ais e suas crenças sobre equidade e inclusão. As Nor­mas ISTE ori­en­tam ess­es tópi­cos, apoia­dos por várias com­petên­cias edu­ca­cionais, que descrevem os prin­ci­pais princí­pios para a iden­ti­fi­cação de habil­i­dades-chave.

Conectando a contratação a visão de Wilburton

O cur­rícu­lo STEM de Wilbur­ton e o sta­tus como Microsoft Shoe­case School sig­nifi­cam que a tec­nolo­gia será parte de seu DNA, como é um muitas das esco­las exem­plares que vis­itei em todo o mun­do. Mas isso não sig­nifi­ca que os pro­fes­sores da esco­la pre­cisam ser espe­cial­is­tas em tec­nolo­gia.

Emb­o­ra eu pense que é impor­tante que nos­sos pro­fes­sores saibam usar a tec­nolo­gia e a vejam como um bene­fí­cio, procuro can­didatos que são ino­vadores e que ten­ham dis­posição e men­tal­i­dade de se mudar, crescer e colab­o­rar, e não tem medo de ten­tar coisas novas”, expli­cou Hamil­ton. “A tec­nolo­gia é impor­tante, mas acho que a men­tal­i­dade e as habil­i­dades de ser um solu­cionador de prob­le­mas e estar dis­pos­to a fal­har é quase amis críti­ca. Podemos ensi­nar-lhe como inte­grar a tec­nolo­gia, des­de que este­ja dis­pos­to a exper­i­men­tá-la. “

Hamil­ton tam­bém está per­gun­tan­do a si mes­ma – e sua equipe de lid­er­ança – algu­mas questões críti­cas, ori­en­tadas pelo Frame­work de trans­for­mação Edu­ca­cional da Microsoft:

  • Que resul­ta­dos de apren­diza­gem e req­ui­si­tos cur­ric­u­lares pre­cisam ser desen­volvi­dos para alcançar nos­sa visão?
  • Qual o impacto da visão sobre os nos­sos req­ui­si­tos e expec­ta­ti­vas dos pro­fes­sores?
  • Quais são as qual­i­fi­cações / expec­ta­ti­vas mín­i­mas para pro­fes­sores novos e exis­tentes?
  • Quais políti­cas serão necessárias para apoiar pro­fes­sores e fun­cionários em seu tra­bal­ho e apren­diza­gem con­tínua?

 

Construindo uma comunidade de ensino

Ain­da está a meses de ter uma equipe de ensi­no total­mente for­ma­da, mas Hamil­ton já tem um joel­ho no plane­ja­men­to de uma estraté­gia de desen­volvi­men­to profis­sion­al. Como tan­tos dos mel­hores líderes esco­lares que con­heci, ela começou bus­can­do ações de cole­gas de seu dis­tri­to e de todo o país, per­gun­tan­do:  “O que pre­cisamos faz­er para começar uma nova esco­la?”

O desen­volvi­men­to profis­sion­al é todo o meu tra­bal­ho ago­ra”, diz Hamil­ton. “Estou tra­bal­han­do com nos­so dire­tor de cur­rícu­lo, nos­sa equipe de ciên­cia da com­putação / STEM, nos­sa equipe de tec­nolo­gia instru­cional, os depar­ta­men­tos de edu­cação espe­cial e apren­diza­do pre­coce, e muito mais. Vamos faz­er um brain­storm sobre o que pre­cisamos faz­er e como pri­or­izamos a equidade e a inclusão, tec­nolo­gia e suporte ao com­por­ta­men­to pos­i­ti­vo. Nós tam­bém pre­cisamos apren­der os nomes uns dos out­ros e nos tornar cole­gas e uma comu­nidade!”

A visão de Hamil­ton de faz­er de Wilbur­ton o cen­tro de uma vibrante comu­nidade de alunos, pro­fes­sores e pais depende da habil­i­dade de con­tratar os edu­cadores cer­tos. Isso depende de edu­cadores que estão dis­pos­tos a desafi­ar a si próprios e que não têm medo de fal­har, pois eles empurram para mudar a cul­tura da apren­diza­gem. Uma vez que estão a bor­do, o ver­dadeiro tra­bal­ho começa, e ansioso para ver como essa nova esco­la destra­va o poten­cial ilim­i­ta­do dos estu­dantes.

 

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