Uma professora de matemática que saiu do ensino tradicional para o tecnológico

Uma professora de matemática que saiu do ensino tradicional para o tecnológico

Você nunca saberia disso, vendo como sem esforço esta professora projeta o conteúdo da matéria para o monitor na frente de sua sala de aula, mas Summer Winrotte começou a dar aulas como uma defensora do ensino tradicional.

Eu me lem­bro do meu primeiro ano como pro­fes­so­ra, dizen­do que nun­ca seria sem papel”, diz ela. Como pro­fes­so­ra de matemáti­ca, seu tra­bal­ho na grad­u­ação tin­ha que ser feito com cál­cu­los anti­gos, nem mes­mo a cal­cu­lado­ra era uti­liza­da. Desse modo, Sum­mer não viu o val­or de usar a tec­nolo­gia em suas class­es. Hoje, porém, ela tra­bal­ha para cri­ar um ambi­ente de apren­diza­do mais jus­to, por meio de tec­nolo­gias sem papel, servin­do como men­to­ra de instrução dig­i­tal da Tecum­seh Junior High School. A esco­la, local­iza­da em Lafayette, Indi­ana, é uma insti­tu­ição 1:1, o que sig­nifi­ca que cada aluno recebe seu próprio Sur­face 3 para usar na esco­la e em casa durante todo o ano.

 

 

A con­ver­são de Sum­mer de ensi­no tradi­cional­ista para o tec­nológi­co começou com uma con­vicção emo­cional. “Para que nos­sos alunos sejam bem-suce­di­dos no mer­ca­do de tra­bal­ho do sécu­lo XXI, eles pre­cisam ser capazes e con­fi­antes de tra­bal­har na era dig­i­tal”, diz ela. “Se dis­sésse­mos aos alunos, ‘Tudo bem, você pode usar o jor­nal todos os dias’, não estaríamos edu­can­do-os de for­ma jus­ta para que ten­ham suces­so com as com­petên­cias necessárias no futuro.”

Como ela pode­ria hon­rar seu com­pro­mis­so com seus alunos? Como ela pode­ria prepará-los mel­hor para o suces­so, tan­to na sala de aula quan­to em seu futuro profis­sion­al? Sum­mer tomou uma decisão — ela não deixaria seu próprio ceti­cis­mo em relação a tec­nolo­gia na sala de aula, lim­i­tar o poten­cial de seus alunos.

 

 

Para sua agradáv­el sur­pre­sa, as fer­ra­men­tas que ela decid­iu usar — a poderosa com­bi­nação do tablet Sur­face 3 e do OneNote — não eram tão descon­heci­das quan­to ela imag­i­na­va. Elas eram os equiv­a­lentes ou famil­iares dig­i­tais ilim­i­ta­dos de caligrafia, cader­nos e out­ras peças tradi­cionais da sala de aula.

As soluções per­son­al­izadas de geren­ci­a­men­to de sala de aula do OneNote, com­bi­nadas com os recur­sos de tin­ta dig­i­tal do Sur­face 3,permitem que os alunos tra­bal­hem com seus dis­pos­i­tivos de maneira nat­ur­al e intu­iti­va.

Con­tin­uar sem papel tam­bém aju­dou os alunos de Sum­mer a se man­terem mais orga­ni­za­dos. “Para meus alunos, ter todo esse mate­r­i­al de aula armazena­do em um cader­no dig­i­tal sem­pre a dis­posição é óti­mo, porque eles não estão per­den­do papéis”, diz ela. “E acho isso extra­ordinário quan­do você está falan­do de cri­anças de 12 e 13 anos. Não há essa des­cul­pa de ‘ah, não sei onde foi esse papel’. Tudo está lá e é muito fácil de encon­trar ”, con­clui.

 

 

Ela acres­cen­ta que o OneNote tam­bém a aju­dou a ser mais efi­ciente. O tem­po que cos­tu­ma­va perder na copi­ado­ra, con­sumin­do res­mas de papel e sub­sti­tuin­do car­tu­chos de tin­ta, ago­ra é gas­to envol­ven­do as jovens mentes ansiosas de seus alunos.

Sum­mer diz que o recur­so mais impor­tante do OneNote, no entan­to, é per­mi­tir que os alunos tra­bal­hem em pro­je­tos, este­jam eles on-line ou off-line. “Para alguns de nos­sos alunos que não têm WiFi em casa, a fer­ra­men­ta ofer­ece igual­dade de acesso.Eles podem faz­er o tra­bal­ho off-line, voltar para a esco­la no dia seguinte, aces­sar a Inter­net e começar a sin­croniza­ção auto­mati­ca­mente”, comen­ta a pro­fes­so­ra.

Para estu­dantes como Roman, isso é impor­tante. “Eu não ten­ho inter­net em casa e con­heço muitas out­ras pes­soas que tam­bém não, então é muito van­ta­joso”, diz ele. “Nor­mal­mente, se você pre­cisas­se procu­rar coisas e não tivesse Inter­net, basi­ca­mente não seria capaz de faz­er isso. Eu acho muito legal”, con­clui

Sum­mer sabe que, assim como ela, alguns pro­fes­sores podem se sen­tir intim­i­da­dos pela inclusão de tec­nolo­gia em suas salas de aula. Mas ela tam­bém sabe, como os pro­fes­sores com­pro­meti­dos estão pro­moven­do o suces­so de seus alunos, e que preparar ess­es alunos para o mer­ca­do de tra­bal­ho do sécu­lo 21 sig­nifi­ca encon­trá-los onde eles já estão, crescen­do em um mun­do conec­ta­do.

Muitos estu­dantes são nativos dig­i­tais, mas são nativos dig­i­tais no aspec­to do jogo”, diz Sum­mer. “Parte da questão em torno da tec­nolo­gia na edu­cação é: Como podemos trans­ferir seus con­hec­i­men­tos e habil­i­dades dig­i­tais de jogo para o ambi­ente esco­lar?”

Jun­to com sua comu­nidade de cole­gas edu­cadores, Sum­mer está envian­do uma men­sagem impor­tante para todos os seus alunos. Inde­pen­den­te­mente de onde ess­es alunos começam ou ter­mi­nam o dia, eles recebem aces­so às fer­ra­men­tas que os aju­darão a ter suces­so na era dig­i­tal. “Fare­mos tudo o que estiv­er ao nos­so alcance para ofer­e­cer aces­so, aces­so igual a essa fer­ra­men­ta dig­i­tal. Esta­mos ten­tan­do esta­b­ele­cer igual­dade de condições.”, con­clui.

 

 

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