OneNote: como utilizá-lo para analisar o desempenho de sua sala de aula

OneNote: como utilizá-lo para analisar o desempenho de sua sala de aula

Jeanette Grisham é diretora assistente na Bellingham High School e atualmente está em seu segundo ano utilizando o OneNote com sua equipe para fazer observações acerca das turmas da instituição.

No ambi­ente esco­lar, a dire­to­ra con­tex­tu­al­iza ain­da, que sua equipe se enga­ja em cic­los de con­sul­ta para o proces­so de avali­ação. Um ciclo de pesquisa incluiria obser­vações com comen­tários de feed­back após cada obser­vação, um check-in no meio do ano com a equipe, out­ro ciclo e, em segui­da, a avali­ação.

Antes de usar o OneNote, ela cri­a­va scripts de obser­vações e os cod­i­fi­ca­va usan­do os indi­cadores da rubri­ca 5D — ela real­mente seria a úni­ca que os veria. Durante os ques­tion­a­men­tos, teria o script na tela de seu com­puta­dor, mas o pro­fes­sor não pode­ria gas­tar muito tem­po lendo, enquan­to estivessem con­ver­san­do. Além dis­so, Jeanette ten­tou usar aplica­tivos difer­entes para script e códi­go que seri­am mais acessíveis aos pro­fes­sores, mas essas ten­ta­ti­vas tam­bém fal­haram dev­i­do às eta­pas adi­cionais necessárias para comu­nicar onde o script esta­va ou para indicar que ele esta­va pron­to para revisão.

Quan­do o ano leti­vo de 2016–2017 começou, a região esta­va em proces­so de implan­tar a ini­cia­ti­va 1:1 em duas de suas esco­las secundárias, que incluíam o uso do OneDrive e do OneNote. Emb­o­ra o BHS não fos­se dis­tribuir isso para a equipe até o ano seguinte, a pro­fes­so­ra começou a brin­car com o OneNote Staff Note­book e decid­iu que que­ria usá-lo com seus pro­fes­sores para o ciclo de con­sul­ta.

Nos­sa equipe admin­is­tra­ti­va se reuniu e todos decidi­mos que iríamos ten­tar. Eu con­fig­urei meu note­book com um espaço de colab­o­ração e uma bib­liote­ca de con­teú­do. O espaço de colab­o­ração não esta­va sendo usa­do — estou tra­bal­han­do nis­so — e preenchi a bib­liote­ca de con­teú­do com os doc­u­men­tos de que eles pre­cis­ari­am”, diz. Isto é o que incluiu:

 

 

Foram cri­adas abas para cada pro­fes­sor, e den­tro de suas pági­nas havia abas para o seguinte:

 

 

Tam­bém foram cri­adas tags per­son­al­izadas no OneNote, para que os pro­fes­sores pudessem cod­i­ficar seus scripts com os indi­cadores da rubri­ca 5D+.

Cada indi­cador tem um sím­bo­lo especí­fi­co e, quan­do o cur­sor pas­sa sobre o sím­bo­lo, o pro­fes­sor sabe qual é o indi­cador. Veja um exem­p­lo dos sím­bo­los do indi­cador:

 

 

Ago­ra, Jeanette escreve den­tro da guia “obser­vações de sala de aula” e deixa os pro­fes­sores saberem quan­do o roteiro está cod­i­fi­ca­do. Eles podem, então, revis­ar o roteiro, para que as sessões de análise sejam pro­du­ti­vas. Abaixo, vejamos o exem­p­lo de um script cod­i­fi­ca­do:

 

 

Tam­bém con­segui brin­car com a tec­nolo­gia do OneNote e incluí o vídeo da obser­vação e ima­gens estáti­cas”, pon­tua a dire­to­ra.

 

Os pro­fes­sores tam­bém podem se comu­nicar com Jeanette através do OneNote. Podem adi­cionar suas respostas e per­gun­tas, e notas enquan­to con­ver­sam. Aqui está um exem­p­lo:

 

 

A dire­to­ra pon­tua ain­da, que faz­er essas ano­tações por meio do OneNote fez toda a difer­ença, pois, os pro­fes­sores podem ler o roteiro antes de aplicá-lo e, em segui­da, enviar as suas per­gun­tas e comen­tários, o que tor­na o proces­so mais autên­ti­co.

Jun­ta­mente com as obser­vações da sala de aula, há tam­bém espaço para os pro­fes­sores com­par­til­harem com a dire­to­ra, suas áreas de foco e metas de cresci­men­to dos alunos. “Tra­bal­hamos na área de foco do pro­fes­sor no iní­cio do ano e, em segui­da, eles esta­b­ele­cem seus obje­tivos de cresci­men­to dos alunos conosco. Ante­ri­or­mente, teríamos que anexar as duas cópias em papel e colocá-las em um arqui­vo. Toda vez que quisésse­mos abor­dá-los ou anal­isá-los, teríamos que nos lem­brar de retirá-los do arqui­vo. Ago­ra, eles estão todos em um pon­to e é mais fácil man­tê-los nas nos­sas con­ver­sas mais recentes”, diz.

 

 

 

A capaci­dade de ter tudo em um úni­co local, tornou as con­ver­sas sobre avali­ações e as reuniões de check-in no meio do ano muito mais efi­cientes.

A guia “artefatos” é opcional para pro­fes­sores, porém, a dire­to­ra tra­bal­ha para usar esse espaço, para com­par­til­harem o que estão tra­bal­han­do com seus alunos. “Se eles têm algo real­mente legal e querem que eu veja, podem colo­car isso lá. Eu ten­ho alguns que já estão usan­do esse espaço”, pon­tua Jeanette. Veja o exem­p­lo abaixo:

 

 

 

 

No iní­cio do ano, a dire­to­ra comu­ni­ca a cada pro­fes­sor em que avali­ação eles estão: foca­da ou gen­er­al­ista. Se eles estão em uma avali­ação foca­da, é deter­mi­na­do em qual critério eles são avali­a­dos, conectan­do-os à sua área de foco. Caso sejam gen­er­al­is­tas, é pos­sív­el iden­ti­ficar sua área de foco, entre­tan­to, Jeanette pon­tua evidên­cias para todos os 30 indi­cadores.

Quan­do os inter­rog­amos, a con­ver­sa é tipi­ca­mente dire­ciona­da para sua área de foco. Na pri­mav­era, envio o for­mulário de avali­ação especí­fi­co para esse pro­fes­sor na guia “resumo”. Depois de anal­is­ar nos­sa últi­ma obser­vação, peço aos fun­cionários que façam uma autoavali­ação sobre os indi­cadores em que serão avali­a­dos. Em segui­da, nos reuni­mos para com­parar as pon­tu­ações e preencher a avali­ação final jun­tos”, con­clui a edu­cado­ra.

 

 

Durante os primeiros três anos como dire­to­ra assis­tente, Jeanette ten­ta­va encon­trar for­mas mais efi­cientes de geren­ciar sua doc­u­men­tação para avali­ações. O uso do OneNote com sua equipe fez isso para ela. “Eu ain­da não dominei isso, porém, eu sei que ain­da há muito mais para apren­der, mas sin­to que está mel­hor do que antes. Con­tin­uarei meu apren­diza­do e quero pro­por algu­mas ideias, que podem tornar esse proces­so ain­da mais efi­ciente”, final­iza.

 

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